terça-feira, 16 de julho de 2013

Eu pertenço




Romanos 8.11-17 - "11 - E, se o Espírito daquele que dentre os mortos ressuscitou a Jesus habita em vós, aquele que dentre os mortos ressuscitou a Cristo também vivificará os vossos corpos mortais, pelo seu Espírito que em vós habita.
12 - De maneira que, irmãos, somos devedores, não à carne para viver segundo a carne.
13 - Porque, se viverdes segundo a carne, morrereis; mas, se pelo Espírito mortificardes as obras do corpo, vivereis.
14 - Porque todos os que são guiados pelo Espírito de Deus, esses são filhos de Deus.
15 - Porque não recebestes o espírito de escravidão, para outra vez estardes em temor, mas recebestes o Espírito de adoção de filhos, pelo qual clamamos: Aba, Pai.
16 - O mesmo Espírito testifica com o nosso espírito que somos filhos de Deus.
17 - E, se nós somos filhos, somos logo herdeiros também, herdeiros de Deus, e co-herdeiros de Cristo: se é certo que com ele padecemos, para que também com ele sejamos glorificados".

Efésios 2.19 - "19 - Assim que já não sois estrangeiros, nem forasteiros, mas concidadãos dos santos, e da família de Deus;"

A primeira lembrança que tenho de me sentir diferente está numa cicatriz em meu pulso direito. Na minha mocidade, eu tinha certeza de que a única coisa que as pessoas viam quando olhavam para mim era uma linha feia, ladeada por pontinhos, onde antes havia tido uma sutura. Estava certa de que minha cicatriz, minha falha, brilhava como um sinal de neon.
No entanto, ao crescer e amadurecer, comecei a me identificar com outras "marcas - uma marca de batismo em minha testa; uma marca de confirmação em meu coração; uma marca de discipulado em meu espírito. Aos poucos parei de pensar naquela cicatriz que tinha me segurado em suas garras por tanto tempo.
A cicatriz em meu pulso de algum modo desvaneceu. O medo de não pertencer, que ela um dia representou, também desvaneceu. Ele foi substituído por uma nova sensação de pertencimento - relacionada ao Espírito e à família de Deus. Como parte de um grupo de cristão que praticam a aceitação e o amor, não preciso temer ser estranha. Nessa família nós descobrimos os arranhões e cortes - alguns visíveis pelo lado de fora, alguns escondidos no coração. Sejam eles quais forem, o Espírito radiante, vivificante e fértil agindo entre os crentes transforma essas cicatrizes em marcas que representam a cura.

Oração: Amado Deus, ajuda-nos a ver-nos do modo como tu nos vê: como teus filhos amados, com falhas e tudo. Em nome de Jesus. Amém.

Pensamento para o dia: Somos todos filhos amados de Deus. Oremos pelas pessoas que se sentem sem valor.

Fonte: no Cenáculo - 07/13 - "Julia A. Halstead (Tennessee, EUA)"

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